verão de 2011, Café do Rampa, Fonte da Telha
“ ontem à tarde saí.
queria passear as lembranças
que um dia de chuva faz crescer em nós.
há dias que o vento rondava a casa
cheio de segredos incompletos
a roçar-me a orelha. E eu não resisto
ao sabor do vento
e a uma boa história para enganar o frio. (…)
~
caminhas na praia. As sandálias nas dunas
Junto à erva agreste de outros dias. O sol
não te queima, não te fere os olhos ao meio-dia
soletramos o amor com a letra mais pequena de uma língua
acabada de inventar. Sabem as gaivotas. Sabe o mar.
era uma vez. Era assim que te agasalhava a noite
e me enrolava nos teus olhos (…)
queria passear as lembranças
que um dia de chuva faz crescer em nós.
há dias que o vento rondava a casa
cheio de segredos incompletos
a roçar-me a orelha. E eu não resisto
ao sabor do vento
e a uma boa história para enganar o frio. (…)
~
caminhas na praia. As sandálias nas dunas
Junto à erva agreste de outros dias. O sol
não te queima, não te fere os olhos ao meio-dia
soletramos o amor com a letra mais pequena de uma língua
acabada de inventar. Sabem as gaivotas. Sabe o mar.
era uma vez. Era assim que te agasalhava a noite
e me enrolava nos teus olhos (…)
~
a verdade tem um lado escuro,
mas os teus olhos contam histórias de amor.”
~ Rosa Alice Branco